quinta-feira, 28 de março de 2019

Um último textão antes das eleições, um apelo ao uso da Razão



Desde FHC temos visto a miséria do povo se ampliar a insegurança o descrédito das instituições, principalmente da autoridade policial que deveriam garantir a ordem e a paz social, mas de certa forma estão de mãos atadas pelas barbáries políticas.  Nós estamos a beira do caos!

De que nos vale tantos direitos, se temos medo de deixar nossas crianças andar sozinhas nas ruas?
De que nos adianta tantos direitos se a vida do semelhante se tornou algo banal, facilmente trocado por migalhas materialista (latrocínios) e a impunidade está tomando conta de todo o caro sistema público?
De que nos adianta tantos direitos sociais, se basta um sem noção descumprir um dever social (sim existe DEVERES sociais e muitos nem sabem!) e puff!  Acabou tudo!
De que nos adianta tanta apatia politica e ver tantos irmãos de nação querendo ir limpar banheiros no estrangeiro, enquanto deixam, pai, mãe, filhos e parentes no caos social?

Eu não me envergonho de me expor, de erguer a espada da palavra e dizer essas verdades. Ninguém pode me acusar de ser direita ou esquerda, para os que poco conhecem de politica, parece até que sou morno, mas na verdade tenho horror a esses engôdos ideológicos que só tem dividido o povo e o cegado como gado de abate para não enxergar as coisas que realmente importam: 

Nossa segurança; trabalho digno, aumento do PIB e do bem estar social.

Claro que os dois lados tem coisa boa (direta/esquerda)! Claro que os dois lados tem coisa ruim! E, sim, é claro as duas beiradas nos levam ao abismo, aos mesmo tempo que também servem de freio e contrapeso para um equilíbrio uma a outra. É difícil explicar.

De qualquer forma declaro.
Eu estou com Rui Barbosa¹. Eu exclamo como Rui Barbosa e, sinceramente apelo para que todos pensem e exclamem como Rui Barbosa:

Não tenho para onde ir, não desejo limpar banheiros no exterior, não desejo abandonar os meus! Se o navio fundar, afundo junto com orgulho!

O apelo é seguinte: façam o mesmo, pensem o mesmo.

"Não temos para onde ir! Ninguém te recebe tão bem quanto a tua própria terra mãe! Ou afundamos com o navio, ou rumamos a uma paradisíaca ilha onde tem palmeiras, onde cantam os sábias, onde, sabemos,  as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam melhor em nenhum outro lugar" (Canção do Exílio, Gonçalves Dias).

Eu acredito em Cristo, tenho esperanças. Não devemos perder a fé. Devemos acreditar na mudança do leme, devemos acreditar em nós mesmo. E temos que por um freio na falsidade, na barbárie. Nessa falsidade de direitos que em verdade tem nos levado ao estado de animais irracionais, presos cada vez mais aos próprios instintos; ao egoísmo e a avareza; já profetizado pelo sábio Apóstolo Paulo: 
Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis.
Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus [...destes afasta-te].
                                                                                         (2 Timóteo 3:1-4)
Até uma matilha de lobos parece mais organizada do que nossa sociedade. É  duro e lamentável, me doí dizer isso, mas é pura verdade! Pode me trazer a cruz!

Por outro lado, depois de acionar o contrapeso, devemos vigiar, preparar-se para proteger-se do outro extremo: a utopia de direita que se inicia e que muito provável venda riquezas nacionais ao grande capital (igual o socialista FHC, o qual endividou os estados para o bem estar dos senhores banqueiros), que por trás da palavra "meritocracia" não há pena do sofrimento do próprio povo. 
Todavia, apesar de saber disso, concluo retornando ao que já foi dito: 
Os extremos beiram o abismo, se estamos no extremo esquerdo, convém puxar a direção para o outro lado, não para ir ao outro extremo, mas para ajustarmos a direção e fugir do abismo.