sexta-feira, 20 de maio de 2016

Educação um Dever de Todos







BOM DIA! Meus irmãos!

Só a União salva esta nação! Não é a união que faz açúcar, nem a União que tá nas mãos de Temer, Mas é a união do Salmista que alegremente canta: 
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.
Salmos 133:1-3
Nestes palavras acima, acabei de dizer minha opinião sobre de quem, afinal, é o dever de educar.  É da velha e conhecida tríade: PÁTRIA-FAMÍLIA-RELIGIÃO.

Existe uma frase que navega livremente na internet e na boca de muitas pessoas que diz que Professor educa e familia ensina, ora não é bem assim, porque o poder público a muito tempo ja se meteu na familia. Pondere os argumentos a seguir:

Educar vem do latim educare, por sua vez ligado a ducere - verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar) - que significa, literalmente, "conduzir para fora", ou seja, preparar o indivíduo para o mundo². 
Se as famílias, educassem seus filhos só para as famílias, seria obrigação só das famílias, mas o fato é que elas educam seus filhos para o mundo. Isso quando educam. 
Lembre-se que tem gente que nem família tem, tipo pai faz sem querer e não assume, mãe não quer, etc. 
Também existem famílias com valores deturpados ou, educadamente falando, famílias com valores em conflito com as leis e os valores da sociedade atual.  Um exemplo, fictício, Porém claro disso é a família "Os Metralhas" do desenho do tio patinhas.
 Outra razão é que a Constituição em seu Art. 205, diz que a educação é  direito de todos, DEVER do Estado e da Família, visando o PLENO desenvolvimento da pessoa humana e seu preparo para o exercício da CIDADANIA e do trabalho. 
Repare que o artigo 205 da CF diz "educação" e não "ensino" como alguns falsamente pregam.

A lei 9.394 chamada de LDBEN³, usa claramente, várias vezes a palavra educação dizendo que ela é dever da Família e do Estado.  Por exemplo, no art 22, refere-se que suas finalidades são: 

"desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores."

Se, família  e o Estado estiverem alinhados para educar (unidos), um bom resultado surgirá naturalmente. Se, a família falhar, só que tem poder de solucionar é o Estado e seus representantes que obviamente inclui o professor, mas não somente ele. 
Se o Estado falhar e a família falharem acontece isso que vivemos atualmente: altas taxas de criminalidade, corrupção, desonestidade.

É fácil levantar um cartaz dizendo que os professores são os responsáveis pela criação de médicos, engenheiros, arquitetos, pois afinal, elogios são sempre bem aceitos. Já criticá-los é muito difícil  veja por exemplo o pau que Serra tomou ao falar algumas verdades aos professores em São Paulo¹.
 A mentira de que só quem tem o dever de educar é a família, isenta a responsabilidade de um Estado corrupto e tremendamente pesado em tributos e, consequentemente, a de professores estatutários e preguiçosos
A despeito disso, sei que existem e admiro muitos nobres professores que vão além do que lhes pedem para formar uma sociedade mais livre, justa e fraterna. Conheci uma pessoa assim, que especialmente me marcou dando aulas voluntárias. Que bela personalidade, digna de Deuses! No entanto, como sempre estudei em escolas publicas de bairros pobres, também conheci professores estatutários que só enchiam linguiça e esperavam o próximo feriado de quinta-feira...
Sabe-se também que o Estado através do ECA  intrometeu-se demasiadamente na educação familiar. A lei em si é boa, mas interpretações exageradas de torpes Garantistas, e até da Xuxa, fazem do Eca um empecilho para a família educar. Em que pese as recentes mudanças decorrentes do fator PT no governo, datadas de 2007, em que só se pregam direitos das Crianças e Adolescentes, mas que todavia  esquecem que as mesmas também tem deveres. Precisamos urgentes de mudanças culturais que assim como o sinto de segurança e lei Seca, podem  contribuir para uma pais mais justo e feliz.
 E last but not least, vós exorto a pesquisarem educação no mundo, especialmente a educação no Japão (tem no youtube ex-alunos compartilhando suas experiências). Lá no Japão, se a família falha em criar um cidadão de boa índole, o Estado (governo) não falha, pois ele dá especial atenção ao ensino básico, "shogakko",  e aos presidiários. 

FAMÍLIA:
"Faça isso ai, se não te arrebento a pau!" ( Minha mãe).

RELIGIÃO:
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22:6)

PÁTRIA
Eduquem as crianças e não será necessário castigar os adultos" (Pitágoras, educação secular)



quarta-feira, 18 de maio de 2016

Texto sobre a moral segundo Nietzche e Focault

            
Ambos os autores, tal como foi afirmada pelas nobres professoras, são críticos das tradições morais e religiosas sendo que Nietzsche da ênfase na individualização do agir e Focault no uso do poder para controlar.
Começaremos primeiramente fazendo uma análise superficial e fria de Nietzsche, até mesmo porque suas teses são anteriores à de Focault, em seguida, analisaremos Focault que de antemão digo, em minha humilde opinião, que muito escreveu e pouco ensinou.
Nietzche ensinava que à moral é uma ilusão, uma coisa criada para fazer com que homens obedeçam a outros homens logo, tem se que seu ensinamento principal é a individualização. Ele também alegava que o que é bom pela moral tradicional ensinada aos homens, é diferente da bondade ensinada pelo Cristianismo. Isto não é tão difícil de perceber agora que, tal qual Nietzsche, podemos fazer uma “genealogia” do passado, em especial de sua época, e analisar os poderes exercidos tanto pelos nobres quanto pelos religiosos para fazer aquilo que Nietzsche refere-se em seus ensinamentos.
Ele, por exemplo, dizia que “eles [os nobres] tomaram para si o direito de criar valores, cunhar nomes para os valores” (ESTEFANI e ZEVALLOS apud NIETZSCHE, 1998, p. 19)[1] e com isso, justificar seus feitos fosse eles bons ou maus. Segundo ele, as classes dominantes [os nobres] adoravam colocar tradições morais ou religiosas e que um desapego delas seria a melhor opção.  Deste ensinamento dele podemos entender que os nobres tomaram valores para si dizendo e ensinando “o que era bom” de acordo com seus interesses. Ele também ressalta que o homem veio ‘de fabrica’ com dois instintos preponderantes, a saber:
1.      Instinto de rebanho, cuja principal lógica é obedecer, principalmente, por causa do medo de futuros ‘danos’ supostamente decorrentes da ‘não obediência’ ao que socialmente é valorizado. A isto ele chama de “moral do escravo”;
2.    Instinto do espírito livre, cuja principal lógica seria à de satisfazer o prazer, a determinação, e a liberdade de vontade. Este ele chamava de “moral do senhor”.
3.    Em suma, Nietzsche ensinava a individualização acima de tudo: “nada há é mais ruinoso do que o dever impessoal”. (ESTEFANI e ZEVALLOS apud BOMBOSSARO, 1998, P.64).
Já o contemporâneo Michel Focault concentra suas explanações em teses que analisam o poder e seu uso nos diversos grupos da sociedade, pois para ele, não existe sociedades livres de relação de poder e em sua obra “Vigiar e Punir (1975), o autor realiza uma crítica aos saberes disciplinares que se constituem como formas de controle individual e social” (ESTEFANI e ZEVALLOS)[2]. Ou seja, para ele, até a forma de educação da sociedade ou da família é uma forma de poder e controle das ações individuais.
Conclusão:
É impossível não discordar de ambos, pelo menos em partes, e principalmente de Focault. Pois, como bem sabemos por Rousseau em sua obra O Contrato Social algumas regras e normas fazem se necessárias para o bem viver em sociedade. Portanto,  se não existe crítica a crítica de Focault, eu então o farei: Focault parece não falar nada com nada, dizer por exemplo que “ o poder é praticado a partir de inúmeros pontos e em meio as relações desiguais” é para mim, como dizer que a chuva molha ou que no oceano tem água.  Em suma, ele muito gira em torno de muitas palavras para dizer coisas obvias e não faz uma análise crítica de sua própria crítica.  Já pensou aonde iríamos parar se absolutamente zerássemos toda e qualquer meio de controle social? Seria um caos! Seria o fim da própria humanidade! Talvez, de Focault, o único pensamento útil que se pode tirar dele, ironicamente é o seguinte:
O poder não se encontra num lugar ou grupo específico, mas perpassa toda a estrutura social, através de instituições ou dispositivos, ligados socialmente, como, por exemplo, as escolas, as fábricas, os meios de comunicação etc.: “O poder está em toda parte; não porque englobe tudo, e sim porque provém de todos os lugares” (FOUCAULT, 2007, p. 103).
É saber o que já sabemos. Que o poder, está em toda a parte.
Quanto ao filme assistido, Das Experiment-2002, em sua essência, podemos perceber duas coisas.
1.    Citação de escritura religiosa: Aprendemos, por tristes experiências, que é a natureza e índole de quase todos os homens, tão logo suponham ter adquirido um pouco de autoridade, começar a exercer imediatamente domínio injusto[3].
2.    Citação no texto: dê poder a um homem e você o verá fazer coisas horríveis. Tire de outro homem a sua dignidade e ele fará coisas ainda piores     [4].”



[1] Extraído do texto A crítica à moral em Nietzsche de Jaqueline Stefani e Verónica G. Zevallos. Disponível no acervo da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

[2] Extraído do texto A crítica à moral em Focault, de Jaqueline Stefani e Verónica G. Zevallos. Disponível no acervo da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
[3] Extraído de uma escritura de A Igreja de JESUS CRISTO dos Santos dos Últimos Dias chamado de DC: 121:39, disponível em: https://www.lds.org/scriptures/dc-testament/dc/121.41-42?lang=por
4 (Extraído do texto de Luciano Rocha. Disponível em:









REFERÊNCIAS
IGREJA S.U.D. Doutrina e Convênios. Disponível em:
ROCHA, Luciano. Filme: Detenção(2010). Disponível em:
STEFANI, Jaquelini e ZEVALLOS, Verónica G.(sine data), A crítica à moral em Nietzsche, Acervo da Universidade de Caxias do sul (UCS).
STEFANI, Jaquelini e ZEVALLOS, Verónica G.(sine data), A crítica à moral em Focault, Acervo da Universidade de Caxias do sul (UCS).



















sábado, 14 de maio de 2016





“se, mesmo agora que morremos quase no instante em que nascemos, e o fim se anuncia desde o momento em que temos origem, nos perdemos em frivolidades, que aconteceria se tivéssemos a certeza de viver centenas ou milhares de anos?” (Comênius).

quinta-feira, 12 de maio de 2016



Bom dia!
Hoje estudando um pouco percebi mais um BENEFICIO que veio daquele menos de 1%, que não foi vagabundo (kkk) e foi às ruas em PROTESTO em 2013.
Trata-se da Lei 12.258 de 09/10/2013 que destina Royalties do Petróleo para a educação.
Protestos em meados do ano de 2013, reparem os efeitos na sequência:
-> CORRUPÇÃO, mudanças na lei da delação (colaboração) premiada que possibilitou a operação Lava Jato, Lei 12.850 de 02 de Agosto de 2013. Nunca foi possível prender o alto escalão antes, nem mesmo o governo conseguiu frear as consequências desta Lei;
-> Programa MAIS MÉDICOS visando suprir carência de médicos. ( PS: para quem cegamente critica esse programa só porque é do PT, recomendo antes a leitura do programa e de suas fases de implantação);
-> lei dos Royalties do Petróleo Lei 12.258 de 09/10/2013 ->75% para a EDUCAÇÃO e 25% para SAÚDE.

Acho que isso responde, de maneira educada, àqueles que nos chamaram de subversivos, baderneiros. Serve também para àqueles que simplesmente apáticos e negativos diziam: "-NÃO ADIANTA, NÃO MUDA NADA, É TUDO IGUAL..."


AMADOS, não se enganem com o cenario politico atual. O que está acontecendo agora no Brasil é ótimo para nos povão, ao contrário do que dizem. Lembrem-se que não nasce filhos sem dores de parto e que é depois da tempestade que vem a bonança e daí então, é que tudo floresce e nasce flores.
Não se desanimem com falsos profetas dizendo que este é o pior caos social ou o pior cenário politico e bagunça como alguns pregam por que é mentira (ou apenas ledo engano), é na verdade arrumação, um cenário de melhoras, porque este é o nascimento otimista do país do futuro que tanto se profetizou.
Por fim, que bom se os cidadãos brasileiros na politica fossem mais Marcus e Belutti, apenas 1% vagabundo.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

aprendi a viver contente


Sinto uma tristeza pelo mundo hodierno rejeitar a Bíblia, seus ensinamentos e sair cambaleando por ai em TUDO que é ASSUNTO. Eis aqui um exemplo de uma bela e linda pregação do príncipe dos pregadores. Spurgeon era um poeta que amava a Deus e as escrituras, que por sua vez, estão repletas de poesia e amor de Deus pelos homens, e também de alguns homens por Deus, e ele sabia ler e entender. Junte isso tudo e temos uma riqueza de ensinamento. Oh, quão grato o mundo deverias ser a Deus!

Aprendi a viver contente, sei estar abatido, sei ter abundância ( Fl 4:11-12). é um belo exemplo disso que estou dizendo.

Sermão nº320, ano 1860 Charles Haddon Spurgeon:

You will see at once from reading the text, upon the very surface, that contentment in all states is not a natural propensity of man. Ill weeds grow apace; covetousness, discontent, and murmuring, are as natural to man as thorns are to the soil. You have no need to sow thistles and brambles; they come up naturally enough, because they are indigenous to earth, upon which rests the curse; so you have no need to teach men to complain, they complain fast enough without any education. But the precious things of the earth must be cultivated. If we would have wheat, we must plough and sow; if we want flowers, there must be the garden, and all the gardener's care. Now, contentment is one of the flowers of heaven, and if we would have it, it must be cultivated. It will not grow in us by nature; it is the new nature alone that can produce it, and even then we must be specially careful and watchful that we maintain and cultivate the grace which God has sown in it¹.




Tradução por Josemar Bessa (Link aqui):

Vocês verão, ao mesmo tempo em que leem o texto, não superficialmente, que o contentamento em todos os estados não é uma natural propensão do homem, ervas daninhas crescem rapidamente: cobiça, descontentamento e murmuração são tão naturais ao homem como os espinhos e cardos ao solo. Não precisamos plantar cardos e espinhos, pois são inerentes ao solo. Semelhantemente, não precisamos ensinar os homens a reclamar; eles o fazem rapidamente, sem qualquer aula. As coisas preciosas da terra precisam ser cultivadas. Se queremos colher trigo, temos de arar e semear a terra. Se desejamos ter flores, precisamos de um jardim e todos os cuidados de um jardineiro. O contentamento é uma das flores do céu. Se nós a queremos, ela tem de ser cultivada. Ela não se desenvolverá em nós, naturalmente. É somente a nova natureza que pode produzi-la; e, depois de produzida, temos de ser cuidadosos e especialmente vigilantes em cultivar e manter a graça que Deus semeou em nós².


"há dois tipos de pobres os pobres do senhor e os pobres do diabo, Os pobres do diabo são aqueles que são pobres devido a seus vicios, suas escolhas, sua prequiça, suas extravagancias para estes não tenho nada a lhes dizer essa noite. 

Aos pobres do Senhor que são pobres trabalhadores e que ainda assim vivem vida dura..." 

REFERENCIAS:


1- Dosponível em: http://www.spurgeon.org/sermons/0320.php

2- Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OH1zYp96l80

O egoísmo do altruísmo

As pessoas são naturalmente egoístas,
se elas sentem se amadas, protegidas e emparadas por alguém
elas lhes servirão porque subconscientemente estão servindo a si mesma.
É o egoismo do altruísmo, ou então, o altruísmo do egoísmo.