terça-feira, 28 de outubro de 2014


"[...] O sistema [ corrupção ] entrega a mão para salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças, enquanto as condições de existência do Sistema [ignorância, miséria, egoísmo, egocentrismo etc] estiverem ai, ele vai resistir. Quem você acha que sustenta tudo isso? É, e custa caro! [...]"    
                     (Capitão Nascimento, Tropa de Elite 2)




quinta-feira, 2 de outubro de 2014

UMA DEFESA AOS VEGANOS E VEGETARIANOS




Uma ponderação a respeito de DC:89 levou me a assistir ao vídeo que postarei.

Na época, já faz tempo, lendo o seguinte texto em D&C:

"E também em verdade vos digo: Todas as ervas salutares indicou Deus para a constituição, natureza e uso do homem—

11 Toda erva em sua estação e toda fruta em sua estação; todas essas para serem usadas com prudência e ação de graças.

12 Sim, também a carne de animais e a das aves do ar, eu, o Senhor, indiquei para uso do homem, com gratidão; contudo, devem ser usadas moderadamente;

13 Agrada-me que não sejam usadas a não ser no inverno ou em tempos de frio ou de fome.

14 Todos os grãos são indicados para uso do homem e dos animais, para ser o esteio da vida, não só para o homem, mas também para os animais do campo e as aves do céu e todos os animais selvagens que correm ou rastejam na terra;

15 E estes  [animais] fez Deus para uso do homem apenas em épocas de escassez ou fome excessiva"          
                           ( Doutrina e convênios, seção 89: 10-11)

Em resumo o texto dá uma dica de saúde e bem estar, embora hoje interpretada como mandamento, na época fora revelada como palavra de sabedoria para o bem estar físico conforme 2 Corintios 2:17,  Daniel 1:16-18.

A DÚVIDA

Estaria certo comer tanta carne, sendo que a escritura dizia em época de "escassez", "moderadamente"? Esse exagero da sociedade hodierna em comer carne estaria certo?
Cheguei a obvia conclusão que não. Tentei me tornar vegetariano na terra do churrasco. Não deu. 
Então, simplesmente, reduzi meu consumo de carne e voltei a amar os bons e saudáveis pratos de feijão e arroz  de minha pobre infância, lá de vez em quando tinha  ovo ou frango. Fui abençoado com a falta de carne e refri, era feliz e não sabia e meu corpo me agradecia.

Paulo diz que se houver alguma coisa amável, louvável ou de boa fama, nos a procuraremos. Assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões.

O que mais me chamou a atenção no vídeo, foi a explanação a respeito da diferença entre o sistema digestivo dos carnívoros e dos herbívoras que nos explica o motivo de tanto colesterol  alto e de tanta gente com as veias entupidas de gordura na sociedade.









quinta-feira, 18 de setembro de 2014

COMEÇOU O GOLPE BAIXO.







Estou acompanhando as postagens dos Três principais candidatos à Presidente do Brasil pelo facebook. Não pude deixar de notar que NESTA ÚLTIMA SEMANA OS TRÊS PRINCIPAIS CANDIDATOS INTENSIFICARAM UMA RAJADA DE GOLPE BAIXO,  para ganhar o voto DE MARIA VAI COM AS OUTRAS.

Os marketeiros safados BEM sabem que "inocentemente" GRANDE PARTE DO POVO BRASILEIROS tem MEDO de "PERDER O VOTO logo, votam de acordo com as pesquisas, dai a razão de tanto sucesso das pesquisas pouco confiáveis, realizadas quase que diariamente.  Eis alguns escudos para proteger-se da síndrome de Maria vai com as outras:

1º VOCÊ NÃO PERDE ELEIÇÃO QUEM PERDE É O CANDIDATO -  Você vota em alguém por aproximação de ideais, (infelizmente no Brasil, também por eliminação do menos pior!) e ideologia é como um time de futebol, não se muda de torcida por qualquer coisa... 

2º SE VOCÊ MUDAR PARA O CAMPEÃO NAS PESQUISAS VOCÊ TEM GRANDE CHANCE DE ESTAR SENDO MAQUIAVELICAMENTE MANIPULADO - Existe uma porrada de funcionários bem pagos, Experts, marketeiros com tempo e dispostos  a "vender aquilo que as pessoas querem comprar", ou pelo menos fazer algo parecer com aquilo que se deseja comprar. Em outras palavras, se eles sabem que os eleitores migram para o candidato que está em primeiro lugar nas pesquisas por MEDO e VERGONHA de perder o voto, então farão todo o possível para arrecadar esses inocentes votos.

3º FIQUE  ATENTO COM O QUE ACONTECE NA POLÍTICA - Muitas coisas em nossa vida dependem indiretamente da politica, praticamente tudo! Então devemos saber que política não é um assunto tabu, proibido, se queremos políticos iguais os da Suécia, devemos nos portar como  suecos em relação a politica e politicos, não é fugindo do problema o resolveremos. Deve se trocar conhecimento sobre, politica, candidatos etc, porém sempre respeitando o direito de opinião dos outros, não brigue, não discuta, argumente com razões Talvez sentiram logo que o retorno disso será muito melhor do que estádios padrão FIFA.

4º ESCUTE A VOZ DO BRASIL QUANDO POSSÍVEL - "- Em Brasilia, 19 horas". A voz do Brasil é dividida em vários horários. Poder executivo, legislativo, judiciário, TCU, etc. Muitas das noticias veiculadas lá passam depois no Jornal Nacional, porém mais filtradas ainda.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Four freedom speech, Roosevelt

The Four Freedoms


Mr. President, Mr. Speaker, members of the 77th Congress:

I address you, the members of this new Congress, at a moment unprecedented in the history of the union. I use the word “unprecedented” because at no previous time has American security been as seriously threatened from without as it is today.

Since the permanent formation of our government under the Constitution in 1789, most of the periods of crisis in our history have related to our domestic affairs. And, fortunately, only one of these -- the four-year war between the States -- ever threatened our national unity. Today, thank God, 130,000,000 Americans in 48 States have forgotten points of the compass in our national unity.

It is true that prior to 1914 the United States often has been disturbed by events in other continents. We have even engaged in two wars with European nations and in a number of undeclared wars in the West Indies, in the Mediterranean and in the Pacific, for the maintenance of American rights and for the principles of peaceful commerce. But in no case had a serious threat been raised against our national safety or our continued independence.

What I seek to convey is the historic truth that the United States as a nation has at all times maintained opposition -- clear, definite opposition -- to any attempt to lock us in behind an ancient Chinese wall while the procession of civilization went past. Today, thinking of our children and of their children, we oppose enforced isolation for ourselves or for any other part of the Americas.

That determination of ours, extending over all these years, was proved, for example, in the early days during the quarter century of wars following the French Revolution. While the Napoleonic struggles did threaten interests of the United States because of the French foothold in the West Indies and in Louisiana, and while we engaged in the War of 1812 to vindicate our right to peaceful trade, it is nevertheless clear that neither France nor Great Britain nor any other nation was aiming at domination of the whole world.

And in like fashion, from 1815 to 1914 -- ninety-nine years -- no single war in Europe or in Asia constituted a real threat against our future or against the future of any other American nation.

Except in the Maximilian interlude in Mexico, no foreign power sought to establish itself in this hemisphere. And the strength of the British fleet in the Atlantic has been a friendly strength; it is still a friendly strength.

Even when the World War broke out in 1914, it seemed to contain only small threat of danger to our own American future. But as time went on, as we remember, the American people began to visualize what the downfall of democratic nations might mean to our own democracy.

We need not overemphasize imperfections in the peace of Versailles. We need not harp on failure of the democracies to deal with problems of world reconstruction. We should remember that the peace of 1919 was far less unjust than the kind of pacification which began even before Munich, and which is being carried on under the new order of tyranny that seeks to spread over every continent today. The American people have unalterably set their faces against that tyranny.

I suppose that every realist knows that the democratic way of life is at this moment being directly assailed in every part of the world -- assailed either by arms or by secret spreading of poisonous propaganda by those who seek to destroy unity and promote discord in nations that are still at peace. During 16 long months this assault has blotted out the whole pattern of democratic life in an appalling number of independent nations, great and small. And the assailants are still on the march, threatening other nations, great and small.

Therefore, as your President, performing my constitutional duty to "give to the Congress information of the state of the union," I find it unhappily necessary to report that the future and the safety of our country and of our democracy are overwhelmingly involved in events far beyond our borders.

Armed defense of democratic existence is now being gallantly waged in four continents. If that defense fails, all the population and all the resources of Europe and Asia, and Africa and Austral-Asia will be dominated by conquerors. And let us remember that the total of those populations in those four continents, the total of those populations and their resources greatly exceed the sum total of the population and the resources of the whole of the Western Hemisphere -- yes, many times over.

In times like these it is immature -- and, incidentally, untrue -- for anybody to brag that an unprepared America, single-handed and with one hand tied behind its back, can hold off the whole world.

No realistic American can expect from a dictator’s peace international generosity, or return of true independence, or world disarmament, or freedom of expression, or freedom of religion -- or even good business. Such a peace would bring no security for us or for our neighbors. Those who would give up essential liberty to purchase a little temporary safety deserve neither liberty nor safety.

As a nation we may take pride in the fact that we are soft-hearted; but we cannot afford to be soft-headed. We must always be wary of those who with sounding brass and a tinkling cymbal preach the "ism" of appeasement. We must especially beware of that small group of selfish men who would clip the wings of the American eagle in order to feather their own nests.

I have recently pointed out how quickly the tempo of modern warfare could bring into our very midst the physical attack which we must eventually expect if the dictator nations win this war.

There is much loose talk of our immunity from immediate and direct invasion from across the seas. Obviously, as long as the British Navy retains its power, no such danger exists. Even if there were no British Navy, it is not probable that any enemy would be stupid enough to attack us by landing troops in the United States from across thousands of miles of ocean, until it had acquired strategic bases from which to operate.

But we learn much from the lessons of the past years in Europe -- particularly the lesson of Norway, whose essential seaports were captured by treachery and surprise built up over a series of years. The first phase of the invasion of this hemisphere would not be the landing of regular troops. The necessary strategic points would be occupied by secret agents and by their dupes -- and great numbers of them are already here and in Latin America. As long as the aggressor nations maintain the offensive they, not we, will choose the time and the place and the method of their attack.

And that is why the future of all the American Republics is today in serious danger. That is why this annual message to the Congress is unique in our history. That is why every member of the executive branch of the government and every member of the Congress face great responsibility, great accountability. The need of the moment is that our actions and our policy should be devoted primarily -- almost exclusively -- to meeting this foreign peril. For all our domestic problems are now a part of the great emergency.

Just as our national policy in internal affairs has been based upon a decent respect for the rights and the dignity of all our fellow men within our gates, so our national policy in foreign affairs has been based on a decent respect for the rights and the dignity of all nations, large and small. And the justice of morality must and will win in the end.

Our national policy is this:

First, by an impressive expression of the public will and without regard to partisanship, we are committed to all-inclusive national defense.

Secondly, by an impressive expression of the public will and without regard to partisanship, we are committed to full support of all those resolute people everywhere who are resisting aggression and are thereby keeping war away from our hemisphere. By this support we express our determination that the democratic cause shall prevail, and we strengthen the defense and the security of our own nation.

Third, by an impressive expression of the public will and without regard to partisanship, we are committed to the proposition that principles of morality and considerations for our own security will never permit us to acquiesce in a peace dictated by aggressors and sponsored by appeasers. We know that enduring peace cannot be bought at the cost of other people's freedom.

In the recent national election there was no substantial difference between the two great parties in respect to that national policy. No issue was fought out on this line before the American electorate. And today it is abundantly evident that American citizens everywhere are demanding and supporting speedy and complete action in recognition of obvious danger.

Therefore, the immediate need is a swift and driving increase in our armament production. Leaders of industry and labor have responded to our summons. Goals of speed have been set. In some cases these goals are being reached ahead of time. In some cases we are on schedule; in other cases there are slight but not serious delays. And in some cases -- and, I am sorry to say, very important cases -- we are all concerned by the slowness of the accomplishment of our plans.

The Army and Navy, however, have made substantial progress during the past year. Actual experience is improving and speeding up our methods of production with every passing day. And today's best is not good enough for tomorrow.

I am not satisfied with the progress thus far made. The men in charge of the program represent the best in training, in ability, and in patriotism. They are not satisfied with the progress thus far made. None of us will be satisfied until the job is done.

No matter whether the original goal was set too high or too low, our objective is quicker and better results.

To give you two illustrations:

We are behind schedule in turning out finished airplanes. We are working day and night to solve the innumerable problems and to catch up.

We are ahead of schedule in building warships, but we are working to get even further ahead of that schedule.

To change a whole nation from a basis of peacetime production of implements of peace to a basis of wartime production of implements of war is no small task. And the greatest difficulty comes at the beginning of the program, when new tools, new plant facilities, new assembly lines, new shipways must first be constructed before the actual material begins to flow steadily and speedily from them.

The Congress of course, must rightly keep itself informed at all times of the progress of the program. However, there is certain information, as the Congress itself will readily recognize, which, in the interests of our own security and those of the nations that we are supporting, must of needs be kept in confidence.

New circumstances are constantly begetting new needs for our safety. I shall ask this Congress for greatly increased new appropriations and authorizations to carry on what we have begun.

I also ask this Congress for authority and for funds sufficient to manufacture additional munitions and war supplies of many kinds, to be turned over to those nations which are now in actual war with aggressor nations. Our most useful and immediate role is to act as an arsenal for them as well as for ourselves. They do not need manpower, but they do need billions of dollars’ worth of the weapons of defense.

The time is near when they will not be able to pay for them all in ready cash. We cannot, and we will not, tell them that they must surrender merely because of present inability to pay for the weapons which we know they must have.

I do not recommend that we make them a loan of dollars with which to pay for these weapons -- a loan to be repaid in dollars. I recommend that we make it possible for those nations to continue to obtain war materials in the United States, fitting their orders into our own program. And nearly all of their material would, if the time ever came, be useful in our own defense.

Taking counsel of expert military and naval authorities, considering what is best for our own security, we are free to decide how much should be kept here and how much should be sent abroad to our friends who, by their determined and heroic resistance, are giving us time in which to make ready our own defense.

For what we send abroad we shall be repaid, repaid within a reasonable time following the close of hostilities, repaid in similar materials, or at our option in other goods of many kinds which they can produce and which we need.

Let us say to the democracies: "We Americans are vitally concerned in your defense of freedom. We are putting forth our energies, our resources, and our organizing powers to give you the strength to regain and maintain a free world. We shall send you in ever-increasing numbers, ships, planes, tanks, guns. That is our purpose and our pledge."

In fulfillment of this purpose we will not be intimidated by the threats of dictators that they will regard as a breach of international law or as an act of war our aid to the democracies which dare to resist their aggression. Such aid -- Such aid is not an act of war, even if a dictator should unilaterally proclaim it so to be.

And when the dictators -- if the dictators -- are ready to make war upon us, they will not wait for an act of war on our part.

They did not wait for Norway or Belgium or the Netherlands to commit an act of war. Their only interest is in a new one-way international law, which lacks mutuality in its observance and therefore becomes an instrument of oppression. The happiness of future generations of Americans may well depend on how effective and how immediate we can make our aid felt. No one can tell the exact character of the emergency situations that we may be called upon to meet. The nation's hands must not be tied when the nation's life is in danger.

Yes, and we must prepare, all of us prepare, to make the sacrifices that the emergency -- almost as serious as war itself -- demands. Whatever stands in the way of speed and efficiency in defense, in defense preparations of any kind, must give way to the national need.

A free nation has the right to expect full cooperation from all groups. A free nation has the right to look to the leaders of business, of labor, and of agriculture to take the lead in stimulating effort, not among other groups but within their own group.

The best way of dealing with the few slackers or trouble-makers in our midst is, first, to shame them by patriotic example, and if that fails, to use the sovereignty of government to save government.

As men do not live by bread alone, they do not fight by armaments alone. Those who man our defenses and those behind them who build our defenses must have the stamina and the courage which come from unshakable belief in the manner of life which they are defending. The mighty action that we are calling for cannot be based on a disregard of all the things worth fighting for.

The nation takes great satisfaction and much strength from the things which have been done to make its people conscious of their individual stake in the preservation of democratic life in America. Those things have toughened the fiber of our people, have renewed their faith and strengthened their devotion to the institutions we make ready to protect.

Certainly this is no time for any of us to stop thinking about the social and economic problems which are the root cause of the social revolution which is today a supreme factor in the world. For there is nothing mysterious about the foundations of a healthy and strong democracy.

The basic things expected by our people of their political and economic systems are simple. They are:

Equality of opportunity for youth and for others.

Jobs for those who can work.

Security for those who need it.

The ending of special privilege for the few.

The preservation of civil liberties for all.

The enjoyment -- The enjoyment of the fruits of scientific progress in a wider and constantly rising standard of living.

These are the simple, the basic things that must never be lost sight of in the turmoil and unbelievable complexity of our modern world. The inner and abiding strength of our economic and political systems is dependent upon the degree to which they fulfill these expectations.

Many subjects connected with our social economy call for immediate improvement. As examples:

We should bring more citizens under the coverage of old-age pensions and unemployment insurance.

We should widen the opportunities for adequate medical care.

We should plan a better system by which persons deserving or needing gainful employment may obtain it.

I have called for personal sacrifice, and I am assured of the willingness of almost all Americans to respond to that call. A part of the sacrifice means the payment of more money in taxes. In my budget message I will recommend that a greater portion of this great defense program be paid for from taxation than we are paying for today. No person should try, or be allowed to get rich out of the program, and the principle of tax payments in accordance with ability to pay should be constantly before our eyes to guide our legislation.

If the Congress maintains these principles the voters, putting patriotism ahead pocketbooks, will give you their applause.

In the future days, which we seek to make secure, we look forward to a world founded upon four essential human freedoms.

The first is freedom of speech and expression -- everywhere in the world.

The second is freedom of every person to worship God in his own way -- everywhere in the world.

The third is freedom from want, which, translated into world terms, means economic understandings which will secure to every nation a healthy peacetime life for its inhabitants -- everywhere in the world.

The fourth is freedom from fear, which, translated into world terms, means a world-wide reduction of armaments to such a point and in such a thorough fashion that no nation will be in a position to commit an act of physical aggression against any neighbor -- anywhere in the world.

That is no vision of a distant millennium. It is a definite basis for a kind of world attainable in our own time and generation. That kind of world is the very antithesis of the so-called “new order” of tyranny which the dictators seek to create with the crash of a bomb.

To that new order we oppose the greater conception -- the moral order. A good society is able to face schemes of world domination and foreign revolutions alike without fear.

Since the beginning of our American history we have been engaged in change, in a perpetual, peaceful revolution, a revolution which goes on steadily, quietly, adjusting itself to changing conditions without the concentration camp or the quicklime in the ditch. The world order which we seek is the cooperation of free countries, working together in a friendly, civilized society.

This nation has placed its destiny in the hands and heads and hearts of its millions of free men and women, and its faith in freedom under the guidance of God. Freedom means the supremacy of human rights everywhere. Our support goes to those who struggle to gain those rights and keep them. Our strength is our unity of purpose. 


there is others Roosevel´s speechs: 
Fonte: http://www.beersandpolitics.com/discursos/franklin-delano-roosevelt/52

sábado, 23 de agosto de 2014

Reflexão- segurança pública

O Código penal deveria prever uma pena diferenciada (como hediondo) para aquele que foi pago e treinado pelo Estado para proteger a população e no entanto, faz a população de vítima de sua própria torpeza, ingratidão e ganancia. Estes, segundo nosso direito positivado, recebem punição igual ao miserável que não teve técnica nenhuma para chegar à vida do crime. 
Eis uns casos que me fazem vomitar de nojo de alguns irmãos de farda, servidores do diabo que em muito entorpecem a segurança pública. O princípio da isonomia, tão sacramentado na constituição e nos debates doutrinários significa justamente tratar igual os iguais e desigual os desiguais, tentando equilibrar as partes de uma balança. A balança na mão de Themis, simbolo da justiça, significa que a deusa  busca o equilíbrio em algo movente. Mas infelizmente nosso Direito hodiernamente positivado, não mostra nenhum sinal de luz para o fim deste sombrio túnel. Pensando nisso, achei que talvez esse assunto poderia tornar-se tema de um bom TCC, veja:

"Delegado federal é preso por assalto a empresário".

"Patrícia foi assassinada na porta de casa com 21 tiros, em agosto de 2011. Ela era titular da 4º Vara Criminal de São Gonçalo e foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e grupos de extermínio."
"O goleiro Bruno Fernandes confessou nesta quarta-feira (6) que Macarrão e o ex-policial civil Bola, teriam matado Eliza Samudio esganada e jogado seu corpo para os cães comerem."

Dessa vez a quadrilha é formada por policiais e ex-policiais - provavelmente militares - que fazem parte de uma das milícias que dominam uma das mais de 90 favelas do Rio. 
Só a ponta do Iceberg.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Impunidade no Brasil e os belos jardins da Alemanha

Após ver  um vídeo sobre  a indignação de um policial com a impunidade aos menores de 18 anos, criei e compartilhei o seguinte texto sobre a insegurança no Brasil.



Concordo com o PM. Mas, mudar só a maioridade em si, não basta! Tem uma porrada de marginais soltos de todas as idades. É impossível a qualquer Estado, criar vagabundos nos presídios sem verbas e sem lhes impor disciplina, estudo e trabalho (leia sobre o belo exemplo do Japão, onde a reincidência no crime é oposta a nossa: 10% a nossa é 90 %!). Aqui temos a falta de verbas e uma enorme ignorância do brasileiro quanto ao verdadeiro problema. Criar vagabundos sem verbas para o sistema carcerário, com mínimas vagas, presídios lotados mandados por facções, juízes libertando o máximo que podem por falta de vaga no sistema carcerário, a famosa frase: " - não dá nada mesmo", na boca de muitos jovens propensos à ilegalidade e ao crime, um sistema carcerário que só prende pobre e favelado etc. Em outras palavras IMPUNIDADE, gerada por dois principais motivos: FALTA DE VONTADE POLÍTICA e VONTADE QUE ASSIM SEJA da enorme Indústria da Insegurança: cercas, muros, grades, câmeras, cercas elétricas, empresas de vigilância (muitas vezes criadas e comandadas por membros da segurança pública do alto escalão), seguros com preços estratosféricos, etc. Pense com sinceridade: Qual a porcentagem de chance que temos de mudar essa realidade, só com uma simples Lei, sem uma verdadeira comoção social? Pois é, enquanto nosso povo continua dormindo, "em berço esplêndido", eu continua a admirar os belos jardins da Alemanha, sem cercas, da Alemanha.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Os inimigos, as vezes, se escondem atrás de um sorriso e de uma mão estendida.   (Eva Peron, discurso proferido em Agosto de 1952)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Obras de transposição do Rio São Francisco

Ryan nasceu no canadá em 1991. Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África.
Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, sendo que para ele próprio bastava ir a uma torneira e ter água limpa.
Ryan perguntou a professora quanto custaria para levar água para a Africa, e a professora lembrou que havia uma organização chamada "WaterCan", que poderia fazer poços custando cerca de 70 dólares.
Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse que ele deveria conseguir o dinheiro pelo seu esforço, e deu-lhe tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.
Finalmente reuniu os 70 dólares e foi para a "WaterCan". Quando atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar todo esse dinheiro, mas Ryan não se rendeu e prometeu que voltaria com os 2.000.
Passou a realizar tarefas na vizinhança e acumulando dinheiro, o que contagiou seus irmãos, vizinhos e amigos, que puseram-se a ajudar. Até reunir o dinheiro necessário. E em janeiro de 1999 foi perfurado um poço numa vila ao norte de Uganda.
Quando o poço ficou pronto, a escola de Ryan começou a se
corresponder com a escola que ficava ao lado do poço. Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que lutava para estudar a cada dia. Ryan cativado, pediu aos pais para viajar para conhecer Akana. Em 2000, chegou ao povoado, e foi recebido por centenas de pessoas que formavam um corredor e gritavam seu nome.
- Sabem meu nome? - Ryan surpreso pergunta ao guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe. respondeu.
Hoje em dia Ryan, com quase 22 anos, tem sua própria fundação e já levou mais de 400 poços para a Africa. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água.
Um garoto de seis anos...
                                                         (Extraído da internet)



Enquanto isso, Lula com os milhões que pagamos, não conseguiu saciar a sede dos nordestinos que são seus conterrâneos. É lamentável o pântano de corrupção e falta de amor ao próximo que os brasileiros vivem. temos que melhorar e muito. Contra fatos e provas, não há argumentos. Para quem quiser ver é só pesquisar as ruínas de transposição do Rio São Francisco, do velho Chico. Obras inacabadas para que os habitantes do futuro vejam o antônimo das sete maravilhas do mundo, que os políticos brasileiros estão criando: serão as sete grandes, inacabadas e superfaturadas obras do mundo, obviamente, localizadas no Brasil.

E eu, na minha extrema ignorância, ainda não entendo por que estes doutos e elevados seres envolvidos nesta grandiosa obra, não usaram aquedutos em uma região equatorial de maior insolação e radiação líquida do Mundo para transpor a água.







Transposição Rio São Francisco ✰ Rachel Sheherazade ✰ 01.05.2013 @rachelsherazade




Abandono na transposição do Rio São Francisco incomoda sertanejos



domingo, 6 de julho de 2014

O sucesso do capitalismo neste mundo só prova que o homem, em sua natureza, é um ser diabólico, corrupto, miserável, medíocre, egoísta. Um gênio do mal disposto a tudo, até  matar e "se matar", na corrida ( rat race) pelo ouro de tolo, que é a única coisa que seus leigos olhos conseguem enxergar.

O "elevado e culto" capitalista moderno, príncipe segundo Fernando Pessoa no poema em linha reta, achincalha Marx (e Engels) sem nem sequer olhar a capa de seus livros. Sua principal arma é a manipulação das massas. Sadicamente irônico é a sua tática. Não me entristece ver homens assim defender o capitalismo pois pela sua miséria de alma já se espera isso deles. O que me entristece e ver as massas manipiladas, pobres diabos escravizados até mentalmente, defendendo seus ideais. Ele conseguiu transformar os miseráveis que sustentam a pirâmide em uma turba ensandecida que o protege.  Essa turba é a mesma que crítica o bolsa família, programa reconhecido nos países mais desenvolvidos ( ou seja, os mais capitalistas!) como um grande passo para reduzir a imensa desigualdade social deste país. Vale relembrar que a America Latina tem a maior desigualdade social do mundo, é um continente de muitas riquezas que são mal distribuídas.
O socialismo não é mal, mas o homem natural é. E é tão mal e astuto que joga toda a culpa da imperfeição prática do comunismo no socialismo, em outras palavras, se ele estivesse em outro planeta daria um prêmio a Marx e Engel por humanização.
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Proteger o capitalismo pela liberdade e fartura que temos hoje e condenar as ideias de Marx e Engels como se fossem homens maus e opressores, é uma incoerência sem tamanho, o mesmo que dar um tiro de canhão na própria cara.
É verdade sim que hoje temos liberdade e conforto nunca antes vista na história do mundo. Mas isso a própria história prova que não são méritos do capitalismo. Mas mérito das lutas de classes. E, quando a história fala classes, ele abrange todas as classes, desde a dos vitoriosos e ricos capitalistas defendendo seus próprios interesses, até a classe dos mais humildes operários na luta por melhores condições de trabalho.(claro que esses tiveram que ter uma força de capitalistas que viraram  a casaca, como Engels, neto de um grande empresario capitalista). Para apaziguar esses lutas, os ricos capitalistas foram obrigados a ceder direitos ao trabalhadores que hoje nos usufruímos. Mas isso só foi possível por que surgiu o socialismo de Marx e engel ganhando força e pondo em risco os super lucros dos capitalistas.
Prova disso são a Rerum Novarum, a OIT, e as palavras de Getulio Vargas ao sair da reunião com empresários logo após ter cedido um porção de direitos trabalhistas, quando a ameaça de Carlos Prestes é o comunismo assolavam o Brasil na década de 50:
"-Esses capitalistas burros não sabem que eu na verdade estou tentando protegê-los!" [O sentido é verídico, mas as palavras não são literais, pois as tenho somente de memória de velhos estudos]

Portanto, se você defende o capitalismo moderno, a menos que você seja um Eike Batista, você deve se lembrar também, que graças ao surgimento do socialismo e do comunismo é que você tem regalias como operário no capitalismo.



Minha carta ao senador Pedro Simon

Ao mexer em velhos arquivos de meu computador, velhas memórias eletrônicas, encontrei à cópia de uma mensagem de e-mail enviada ao Senador Pedro Simon quando estudante a todo vapor nos primeiros anos da faculdade de Direito. Na época o Senador havia dado uma palestra aos alunos de Direito no teatro da UCS em Caxias do Sul, (pena não ter registrado a data exata do feito). Lembro me que  havia uma celeuma em torno do assunto "fechar a casa do Senado"  tema abordado pelo o orador em sua palestra. Se ele leu ou não leu meu e-mail,  eu não sei.  Muito provavelmente não tenha lido, pois nenhuma resposta recebi nem mesmo as do tipo velhos jargões: "control V, control C" que costumo receber das empresas quando crítico algum de seus produtos. Essa falta de resposta é fruto do descaso do politico brasileiro com o seu eleitor.
leia:

Caro senador venho por meio desta manifestar a minha opinião a respeito do assunto gerado em torno de um plebiscito se o congresso fecha ou não. Eu como um cidadão brasileiro interessado no meu bem-estar, de minha família amigos e povo, votaria a favor de fechar o senado sim! E não e por que sou um rebelde sem pensar na importância do congresso. Ora, senado vem de suas raízes de “ancião” justamente porque os anciãos têm mais sabedoria, ta na bíblia! Deus deu esse mandamento a Moises. Mas é muito triste enquanto muitos morrem de fome o senado gasta tanto dinheiro que nem sei contar vindo dos impostos de um povo sofrido. A decepção é tanta que tenho certeza que muitos votariam a favor do fechamento do congresso. Ai então alguém me diz: “ - o senado e a vos do povo, escolha do povo! Que escolha nada, nem sabemos quem é o “substituto” de um senador se caso ele sair!? Ora precisamos limpar toda a pestilência que recalcitra ao infectar nossa republica. Não basta não roubar , tem que punir tem que agir contra todo o mal que maltrata e mata tanta gente inocente. Ora se um senador não faz isso então só nos resta fechar as portas...

OBS.:
 Interessante que agora vejo claramente alguns erros de Português, mas para melhor assegurar a sua "originalidade", não alterei.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Um Desabafo


Propaganda politica de Eneas Carneiro em 1998.




Vale a pena rever.  Reflete a atual conjuntura política. Eneas era O Cara. Pra não se comprometer com os patifes criou seu próprio partido. Pena que depois dele usaram a Constituição contra o próprio povo, regulamentaram os partidos políticos por Lei, tornando praticamente impossível "nascer" um partido limpo da atual corrupção política. Um cidadão com nobres ideais precisa se comprometer com muita gente suja para conseguir algum sucesso e como diamante, tem que se meter no meio da lama. Pena que diamantes são raros! Muitos, viram barro.
Nossa democracia é um emaranhado de confusão e a apatia política do povo só torna as coisas piores. 
Criaram leis para proteger  as minorias. Combatem veementemente os homofóbicos, mas que leis criaram para proteger uma minoria ativamente politica? Pelo contrário, qualquer que seja o partido ( dos atuais na liderança) só estão esperando passar as eleições para unir-se novamente e tentar calar cada vez mais essa minoria ativa na internet. 
Você que se interessa e discute política nesse grupo deve orgulhar-se pois faz parte de uma minoria esquecida e desprezada no país que vive e ama.


Posterior a essa desabafo em um grupo de discussão politica no Facebook, recebi o seguinte discurso de outro admirável diamante, Rui Barbosa, leia:

"Rui Barbosa:"
Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era, que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-manter da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
SINTO VERGONHA DE MIM, Discurso feito no Senado Federal em 14 de dezembro de 1914. pelo o então senador Rui Barbosa.


Também tomei conhecimento de uma ONG, um grupo apartidário chamado de MTB, MOVIMENTO TODOS POR UM BRASIL-MTPB, que estou estudando e parece que vale a pena se unir. Leia caso tenha interesse partes de seus objetivos:
CHEGAMOS PARA ESCREVER UMA NOVA HISTÓRIA NESSE PAÍS"
"A nova filosofia que vai vigorar a partir de agora no país"
O modelo antigo de separação da sociedade brasileira das ações governamentais, teve um resultado intolerável, repleta de escândalos, roubos, corrupção e impunidade, prejudicando o povo brasileiro;
Sem qualquer vínculo com partidos políticos ou órgãos governamentais, engenheiros, advogados, médicos, auditores, economistas, tributaristas, entre outros profissionais em 09 de maio de 2012 fundaram a organização MOVIMENTO TODOS POR UM BRASIL-MTPB, associação civil apartidária sem fins lucrativos e econômicos, democrática e pluralista, regimento conforme as leis especificas do país;
Vamos unir a população brasileira, "o colegiado independente," uma verdadeira revolução democrática, sem confrontos, sem armas, sem sangue e principalmente com vitória;
A voz do povo brasileiro refém desse monopólio da política partidária, da impunidade e dos corruptos que historicamente usam da influência e do poder para conquistarem riquezas e vantagens que sempre prejudicou nosso povo;
O MTPB tem por objetivos promover o intercâmbio entre pessoas e entidades que buscam a ampliação do campo da cidadania, a constituição e expansão dos direitos fundamentais, a justiça e a consolidação de uma democracia participativa;
Também visa consolidar o interesse das pessoas e entidades brasileiras, afirmando sua autonomia face ao Estado, aos partidos políticos, às instituições religiosas e aos movimentos populares;
Nosso compromisso é com a construção de uma sociedade democrática, participativa e com fortalecimento dos movimentos sociais de caráter democrático nos termos do estatuto e regimento interno desta organização.
Vamos defender os interesses comuns dos brasileiros e estimular diferentes formas de intercâmbio, ajuda e solidariedade entre todos, contribuindo para a circulação de informações a consolidação e o diálogo com instituições similares do Brasil e de outros países;

As principais iniciativas é combater a corrupção e atuar na promoção da cultura da probidade, na fiscalização de gastos públicos, na organização, educação e mobilização da sociedade civil, bem como primordial defesa dos direitos Constitucionais dos cidadãos brasileiros;
Combater todas as formas de discriminação racial, étnica e de gênero, enquanto obstáculos à construção da cidadania e constituição dos direitos fundamentais;
Promover e defender a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais.
Ser um instrumento de expressão, em âmbito nacional e internacional, das contribuições, reivindicações e propostas, opiniões e alternativas do povo brasileiro frente aos desafios políticos e sociais;
Não somos partido político sustentados com o dinheiro dos contribuintes, não somos de carreira política, somos técnicos e administradores, com nossas especialidades, vamos ajudar na solução dos problemas do povo brasileiro, refém do monopólio político partidário, dos conchavos das alianças, da corrupção e impunidade;
Com nossas prerrogativas legais vamos fiscalizar as ações dos governos, Municipais, Estaduais e Federal, atuar no combate a corrupção, corruptos e corruptores, contribuir com projetos técnicos para solucionar os problemas nas áreas da saúde, educação, segurança, e acabar com a fome e a pobreza, "Entre outros."
Constituído por número ilimitado de associados, com 78% de aprovação e aceitação nacional, buscamos pessoas com iniciativas em todo país para que possamos mover o Brasil para o caminho da mudança,"Junte-se a nos":
Faça parte da organização em sua cidade como diretor ou associado.

(Logo estará) disponível o acesso para o cadastramento.www.movimentotodosporumbrasil.org.br


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Jacaré morre pela boca

Na favela onde vivo desde criança, uma vizinha, mãe de um amigo, repetia a seguinte frase quando descobria alguma peraltice nossa: "-Jacaré morre pela boca."
Ainda não descobri se de fato  jacaré morre pela boca, mas gostaria de aplicá-la a estapafúrdia desculpa que o presidente do sindicato dos médicos do DF deu a imprensa quando lhe perguntaram por que tamanha falta de interesse dos médicos no concurso público.

Para entender, antes leia a seguinte matéria:


06/06/2014 - CONCURSO COM SALÁRIO DE R$ 17,6 MIL NO DF TEM 0,06 CANDIDATO POR VAGA!

Objetivo era contratar 80 médicos, mas apenas 5 entregaram documentos.
Renda é 63% maior que a oferecida em concurso público - R$ 10,8 mil.

Raquel Morais Do G1 DF
"A gente está batalhando por um sistema de saúde padrão Fifa, e o governo insistindo em manter esse padrão de segundo mundo. Há sobrecarga de trabalho, médicos adoecendo, médicos sendo ameaçados pela população que não tem atendimento e fica revoltada e população ameaçando botar fogo na emergência por falta de profissionais [grifei]."
Gutemberg Fialho, presidente do Sindicato dos Médicos
Mesmo oferecendo salários de até R$ 17,6 mil, a Secretaria de Saúde recebeu apenas cinco inscrições para a seleção para contratar temporariamente 80 pediatras para unidades da rede pública do Distrito Federal. O valor é 63% maior que a remuneração oferecida em concurso público para as mesmas vagas – R$ 10,8 mil. Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, péssimas condições de trabalho e contrato precário, que não prevê os mesmos benefícios que têm os servidores efetivos, afugentam os candidatos apesar da “boa oferta”.
A previsão inicial era de que o reforço contribuísse para normalizar os serviços nos hospitais regionais de Santa Maria, que teve a pediatria fechada por falta de profissionais, e do Gama, que está funcionando de sábado a terça pelo mesmo motivo. As informações sobre a seleção foram publicadas no Diário Oficial de 5 de maio, e a proposta era de que os documentos fossem entregues até o dia 8. Os candidatos tinham opção de escolher entre 20 horas semanais ou 40 horas semanais. O concurso tem validade de um ano, prorrogável por igual período.
De acordo com a Secretaria de Saúde, 13 pessoas chegaram a se interessar, mas apenas cinco entregaram o que foi solicitado – 0,06 candidato por vaga. Ainda não há prazo nem o local de lotação dos novos funcionários. Atualmente, a pasta tem 713 pediatras. Dados do sindicato apontam que há 1,3 mil especialistas na área cadastrados no Conselho Regional de Medicina.
Fachada do Hospital Regional do Gama, onde homem atirou em paciente (Foto: Reprodução/TV Globo)
Fachada do Hospital Regional do Gama, onde homem atirou em paciente (Foto: TV Globo/Reprodução)
Fialho afirma que o GDF precisa mudar a estratégia, já que as seleções temporárias não têm atraído a quantidade pretendida de candidatos. “A gente está batalhando por um sistema de saúde padrão Fifa, e o governo insistindo em manter esse padrão de segundo mundo”, afirmou. “Há sobrecarga de trabalho, médicos adoecendo, médicos sendo ameaçados pela população que não tem atendimento e fica revoltada e população ameaçando botar fogo na emergência por falta de profissionais.”
A secretaria não comentou as declarações do presidente do sindicato. A previsão é de que o próximo concurso para a área aconteça no dia 7 de setembro. Serão oferecidas 665 vagas imediatas para médicos, sendo 76 para pediatras. Os salários variam entre R$ 5,4 mil e R$ 10,8 mil. O edital foi publicado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento.
Determinação judicial
A 2ª Vara de Fazenda Pública determinou no dia 19 a reabertura das pediatrias dos hospitais regionais de Santa Maria e do Gama. De acordo com o Tribunal de Justiça, a Secretaria de Saúde deve também recompor o quadro de especialistas dos dois hospitais para assegurar a manutenção desses serviços. O GDF diz que recorreu da decisão.
A decisão da Justiça foi tomada com base em um pedido emergencial do Ministério Público. Segundo o órgão, o Hospital Regional do Gama enfrenta sérios problemas de falta de pediatras desde 2007. No início de maio, o MP ajuizou ação civil pública com objetivo de retomar, imediatamente, o atendimento de urgência e emergência nas duas unidades.
Para o MP, a alegação da Secretaria de Saúde de carência de pediatras não é "aceitável" diante das recentes inaugurações de UPAs, que contam com serviços dessa especialidade.
Fonte: G1/globo.com

O Jacaré mais uma vez morreu pela boca (talvez essa seja a minha sina também!) 
Se você ainda não teve a infelicidade de ficar quatro horas ou mais esperando atendimento no Postão 24 horas (e espero que nunca precise) fique sabendo que também sofremos a falta de médico para atendimento aqui em Caxias do Sul. 
O motivo? A boa temporada financeira do País fez com que o nosso reduzido número de médicos (lei da oferta e da procura) tenham mais vantagens econômica no sistema privado, sobrecarregando assim os poucos médicos valentes e corajosos que ainda vão trabalhar no PA 24H mais por amor do que por necessidade financeira.

Precisa dizer mais alguma coisa? Leia também o seguinte artigo: http://patriadahipocrisia.blogspot.com.br/2013/08/medicos-estrangeiros-cartel-da-medicina.html

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Mais uma vez o Brasil é ranking na Anistia Internacional

Hoje, na Voz do Brasil, foi noticiado que "oito em cada dez brasileiros temem ser vítima de tortura em caso detenção policial" segundo pesquisa realizada pela ONG Anistia Internacional. Mais uma vez, o Brasil ficou em primeiro lugar no ranking em que o povo teme sua polícia.
Do outro lado,veteranos da Segurança Pública queixam-se que o povo não ama a sua polícia como deveria, que a policia não é valorizada no Brasil, dizem não saber a razão disso e que o povo deveria valorizar e respeitar mais sua polícia. Porém, se a conversa prosseguir de maneira informal logo, como diz Jesus: "a boca fala do que o coração está cheio", escapará um caso conhecido em que um policial, ou o próprio, agiu de maneira ilegal.
O povo deseja uma policia igual a canadense e os policias desejam ser tratados iguais aos policias do Canada. Por que isso não acontece?

A verdade é que o veneno da ditadura permaneceu por muitos anos na segurança pública que seguiu tratando todos os cidadães, especialmente os mais pobres, como se bandidos fossem, dividindo a aplicação da lei à semelhança de Getulio Vargas: " Para os ricos tudo. para os pobres o rigor [além] da Lei". 
Felizmente isso está mudando. A criação das guardas municipais foi um grande avanço nessa área, pois aproximou mais a população da polícia já que a maioria dos guardas são de sua própria região natal.
O Brasil precisa cada vez mais aproximar a polícia do povo.  O policial deve lembrar-se, que antes de ser um policial, ele também é um cidadão e assim, aplicar a Lei contendo os mesmos Direitos e Deveres que ele gostaria que fossem aplicados para ele ou para seus filhos, mesmo quando ninguém está vendo. Já o cidadão precisa compreender que a segurança pública é dever do Estado, direito e RESPONSABILIDADE de TODOS, a omissão, a apatia, o silêncio dos bons retardam o feliz dia em que nossa nação verdadeiramente se tornará uma nação livre JUSTA, e soberana, com grades não nas casas mas nos presídios.

Quanto ao Canada, vale lembrar que a polícia nem sempre foi amada por lá e que mudanças, ocorridas há vinte anos atrás, possibilitaram os bons resultados de hoje. Dentre as mudanças a principal delas foi a de uma polícia mais "cristã" onde o policial não só combate o crime tem diversos atos de cidadania como função típica a ser desenvolvida. ( veja vídeo)

Eis aqui o link do Artigo:



sexta-feira, 9 de maio de 2014

As oligarquias das elites brasileiras  desejam uma policia forte pra baixo e fraca pra cima.
Ricardo Balestreri.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Numa sociedade democrática de fato, os policiais devem ver-se, e ser vistos, como os principais defensores dos direitos humanos. De todos, incluindo os seus.
                                                                  ( Jorge da Silva )




link:
http://www.jorgedasilva.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Parte de uma palestra de Ricardo Balestreri, ex-secretário de Segurança Nacional

Obaa, mais um para minha lista de heróis!
Existem vozes brilhantes nesse país, porém elas são tão oprimidas pela pesada nuvem de pessoas egoístas e corruptas que, raramente as ouvimos. Balestreri  de forma esplêndida e corajosamente expõe uma realidade brasileira em 6 minutos. Vale a pena assistir ao vídeo abaixo:


Pessoas assim são como ouro e diamante, difíceis de ser encontrados, deve se escavar muito para achá-los.
Note que  corajosamente ele fala do "sequestro" das policias pela maldita ditadura que ensinou-lhes a servir a um Estado e não ao povo, armando as com tortura e opressão. Na sequência, vem os democratas (eleitos pelo povo) que ensinam-lhes corrupção para domínio e poder. Junte esses malditos ingredientes e temos uma polícia falida  praticamente,  expulsa dos bairros pelos moradores (veja vídeo)
Quando o jusnaturalismo brota contra uma polícia que deveria  ser amada e desejada pela povo, servindo-lhe de acordo com os ditames da Lei, algo está muito errado ou com a policia ou com o próprio povo. Tudo isso já expus neste blog partindo do meu leigo conhecimento e a  palestra deste honorável homem, só corrobora isso.
Notem  também que, ele apresenta uma solução ao caos da Segurança Pública, qual seja, uma completa reestruturação das policias. Dentre as mudanças aconselhadas, ele cita  dar um poder de policia mais ativo às Guardas Municipais à semelhança da Segurança Pública dos E.U.A.
Dias atrás, um  Guarda Municipal, queixou-se da "chatice" que sua instituição estava se tornando com cobranças de "reciclagem" que sua instituição fazia (a cada 2 anos reexame psicotécnico, entre outros). Disse, me que em sua época de Policial Militar, não havia essa "chatice". Respondi-lhe que essa "chatice" era necessária e fazia de sua instituição uma instituição melhor, mais capacitada, mais proba e qualificada para servir ao munícipes posto que melhorava seu quadro funcional para servir de acordo com a Lei e a Ordem.



Observação:

Hoje, por acaso, achei um artigo na internet tratando sobre um projeto de reestruturação das polícias no Brasil. O projeto é de autoria do Senador Lindbergh Farias, Fiz uma rápida leitura dinâmica e parace um projeto nesse caminho e bem interessante. postarei o link logo abaixo.

http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=137096

Seria bom se, nos bares, nas faculdades, nos intervalos de almoço, este assunto fosse comentado e conhecido de toda a população a ponto de ser aprovado incontinente, quem sabe assim, deixaríamos de ser prisioneiros em nossas próprias casas:




sexta-feira, 25 de abril de 2014

Chacina: PMs matam três e o povo se levanta contra a UPP no Morro do Can...





Bastou o rapaz ir visitar sua filha na favela para mais uma mãe entrar para a lista das que mães choram a violência policial
O pior esterco que a ditadura deixou, segue fedendo livremente.  De todos os males deixados pela ditadura a pior sem dúvida foi uma policia militar violenta inescrupulosa, que não seque princípios constitucionais e corrompida até o âmago. ( já discorri sobre este assunto, veja As policias do Brasil).

A melhor solução para acabar com esse monstro criada e alimentado esses anos todos seria a aniquilação dele. Ou seja, que Brasil acatasse o conselho da ONU decretando fim das policias militares (veja reportagem aqui) em todo o território nacional.

Em contra partida, para combater o crime, o Brasil deveria fortalecer e educar as Guardas municipais nos princípios e regimentos constitucionais criando um órgão com forte poder de polícia. Em outras palavras, que seguisse o modelo americano de distribuição do poder de polícia com existência de polícia municipal, Estadual e Federal com as respectivas atribuições concorrentes ( iguais para ambas) ou exclusivas. Sendo que caberia a Policia Federal a fiscalização às outras quanto ao respeito as normas federais.

Para saber mais sobre o modelo norte americano de policia, clique aqui.






quarta-feira, 23 de abril de 2014

Intolerância religiosa



Na Europa, após 1º Guerra Mundial, o mundo observa inerte à ascensão de um líder com uma ideologia maléfica disposto a aniquilar os seres humanos diferentes de sua raça.

Uma frase atribuída ao grande filósofo e pensador Edmund Burke surge como uma luz no fim do túnel: 
"Tudo o que é necessário para o trinfo do mal, é que os homens de bem nada façam."
  Então, aos poucos, começa a surgir a disposição necessária aos homens de bem para agirem em defesa de seus ideais. Explode a Segunda Guerra Mundial e rios de sangue e horror são derramados no mundo.

Esse período acaba e o mundo volta a respirar ar puro. Alguns direitos são adquiridos graças a essa ação: ONU, Carta Universal dos Direitos Humanos, direitos trabalhistas são alguns exemplos desta conquista. 

Mundo moderno, século XXI. 

As pessoas observam inertes a um exagero extremista vindo de líderes modernos que substituem os falsos sacerdotes de antigamente. Líderes, criados e adorados pela mídia moderna, que fazem um bombardeio de ações para defender e difundir tudo o que antes era religiosamente profano ou moralmente errado sob o alicerça da liberdade de consciência e de crença. porém, em contrário à liberdade de consciência e de crença, espalham preconceito aos que ainda, acreditam em valores antigos, ou seja, eles limitam à liberdade de consciência e de crença aos limites de suas próprias crenças, pregando uma intolerância ao religioso e ao defensor de costumes antigos. São épocas de inversão de valores que as pessoas buscam inverter os valores e não equilibrá-los.

A liberdade tão sonhada da "escravidão" nas crenças religiosas, na hipocrisia sacerdotal e nos ensinamentos ensinados na Bíblia, foram alcançados com êxito. Vivemos agora, uma geração que na sua maioria pouco ou nada conhece dos velhos ensinamentos bíblicos que antes eram ensinados dentro do lar.

Qual será a consequência disso?

A consequência  é um monstro faminto que está se criando, disposto a devorar sua própria espécie. Ao que tudo parece, o velho livro histórico e profético oriundo do crescente fértil,  está certo e o mundo, se encaminha para uma perseguição aos cristãos e religiosos nos últimos dias. Quem viver, verá! 
Em tom de esperança uma frase de Edmund Burke pode ser ecoada com esperança novamente: 
"A tolerância ou é boa para todos, ou não é boa para ninguém."





sábado, 12 de abril de 2014

Futebol política e religião

Espalhou-se no Brasil, propositalmente para mais facilmente dominar as massas, que FUTEBOL, POLÍTICA e RELIGIÃO não se discutem.


* POLÍTICA - É difícil discutir politica com alguém nesse pais pois a maioria, já alienada, simplesmente "foge" do assunto. É preciso entender que ninguém é obrigado a engolir  o ponto de vista de outra pessoa, e que discutir significa tomar parte em uma ideia e defendê-la com afinco. Claro que nesse aspecto é vital o respeito e  a cordialidade para que o assunto não se torne um conflito violento ou uma baixaria.
 Fico feliz vendo duas pessoas compartilhando o mesmo assunto politico de pontos de vista diferente, isto mostra mostra um amadurecimento politico.


 *FUTEBOL - em cada baréco, em cada casa, rico ou pobre, norte ou sul deste pais existe pessoas bem informadas sobre o assunto, muitos técnicos, muitos especialistas no assunto, afinal séculos de Pão e circo trouxe-nos uma especialidade: um conhecimento notória das arenas de futebol;

*RELIGIÃO- um assunto realmente muito complicado de expor em poucas palavras. Para resumi-lo, basta dizer que existe uma variedades de gostos, um assunto discutido e no geral respeitado pelos  muitos diferentes ângulos de visão. Vale salientar também que a falta de educação básica sobre ler e escrever, reflete aqui com muitas pessoas aceitando aquilo que lhes é pregado sobre a Bíblia sem nem ao menos conhecê-la fazendo um juízo de interpretação do que lhes é ensinado.

E, para aquele que politicamente chegou até aqui, que deve estar se perguntando qual a opinião do autor sobre o assunto?
Respondo: O texto não tem a pretensão de fazer opinião politica, apenas, participação politica.
Quem sabe assim, a próxima vez que o governo decidir aumentar o tempo de aposentadoria do miserável em  5 anos! O povo aja como os franceses,ou como os ucranianos!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

 O amor é a coisa abstrata mais bela do mundo! 
Já, no mundo concreto,  a família é a coisa mais bela do mundo!
A família, quando está da forma que deveria ser é uma coisa tão admirável e tão bonita de se ver que, meu pobre português, é incapaz de descrevê-la. 
Tradicionalmente vou correr no parque e, discretamente, comecei a reparar as reações do homo sapiens em família passeando no parque, depois de ouvir o seguinte relato: 
Dias atrás, um colega de trabalho relatou-me um assalto em que o assaltante perguntou a vítima se ele tinha família e que, posterior ao "sim", exclamou a seguinte frase:  "- Então, é só por isso que nos não vamos te matar hoje!"
Pai, mãe e criança ou crianças indo juntos ao parque para um tempo de lazer, é realmente uma visão concreta, exteriorizada,  muito bela dos mais nobres sentimentos que nossa especie é  capaz de cultivar. O  O relato de meu colega, abriu meus olhos para  perceber o que haveria de tão bela em uma família. O que poderia fazer emergir bons sentimentos na raça humana senão,  a família? Certamente, o ladrão ao perguntar se o homem tinha família não perguntava suas origens. O que ele respeitava eram os mais nobres sentimentos, pois pelo que sei, o homem vitimado na história do assalto, exclamou implorante, que tinha um moleque de 5 anos aproximadamente, o que salvou sua vida.
Esse sentimento respeitado pelo assaltante, é um fruto do amor, uma plena concretização daquilo que dá esperança e vida a raça humana, a família.



Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 9:6

sábado, 15 de março de 2014

As policias do Brasil

Nossa polícia é rápida em  atos de autoritarismo e obediência cega, mas terrivelmente vagarosa em aprender cidadania e direitos humanos, caindo e sustentando um  círculo de violência e corrupção que persisti há séculos. 
A lógica funciona mais ou menos assim:
Sociedade corrupta e omissa, polícia mais corrupta ainda. A polícia brasileira ainda continua a perseguir os negros e pobres,  tal como o fizera com a abolição da escravatura, e abafando a farra dos intocáveis. 
A única coisa que nossa polícia ostensiva  copiou do Primeiro Mundo, foi  a Caldeira de Hamburgo (Hamburger Kessel)¹. Prática que consiste em uma forma de cerceamento degradante de manifestantes em protestos. Essa "tática" foi  proibido na Alemanha logo após seu uso e seus criadores punidos, em meados de 1986! Todavia, ela foi usada recentemente nas manifestações no dia 22/02/2014 pela Polícia Militar de São paulo (veja aqui, ou aqui, ou aqui) em uma tentativa desesperada de conter manifestantes. De forma geral, nas primeiras manifestações, a polícia agiu de forma truculenta tachando todos os manifestantes de vândalos, alias, muitos de nossa sociedade generalizam desta forma também, as pessoas que manifestavam se de forma pacifica acabaram também aderindo aos violentos, visto a perda de confiança nas ações da polícia. Violência gera violência. ( Veja vídeo em 2:00 em diante)

 Nossa policia está muito longe de  ser policia de primeiro mundo, ironicamente queremos construir uma sociedade livre, justa e solidaria, erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais², fomos o primeiro país a aderir a Carta Universal dos Direitos Humanos. Contudo, basta conhecermos as canções de guerra entoadas em treinamento de militares da polícia ostensiva (PM`s) para notar o quão longe estamos desses ideais. Tais canções são uma clara evidência de autoritarismo (ditadura) e desrespeito à normas morais e constitucionais que os órgãos de segurança pública deveriam  dar exemplo de obediência.  Leia, por exemplo o trecho de uma canção de guerra entoada pelo Batalhão de Operações Policias Especiais do Rio de Janeiro, que ficou mundialmente conhecida através do filme Tropa de Elite:

"Homem de preto,
qual é a sua missão?
É invadir favela
é deixar corpo no chão."

"Você sabe quem eu sou?

Sou o maldito cão de guerra.
Sou treinado para matar,
mesmo que custe minha vida,
a missão será cumprida,
seja ela onde for
-espalhando a violência, a morte e o terror.

[...]

Comandos, comandos,

e o que mais vocês são?
Somos apenas
malditos cães de guerra,
somos apenas
selvagens cães de guerra.
(Canção de guerra do BOPE trecho extraído do livro “Elite da Tropa”)

Ao invés de enfase em proteção à família, aos bons costumes, à sociedade, à cidadania, à uma vida justa e pacífica para todas, ao guardar, proteger e servir, ao desejo pungente, ardente de uma sociedade livre é justa,  é pregado uma desigualdade onde o militar dentro da favela pode tudo. A tolerância das instituições com esse tipo de ação nas periferias faz com que os orgãos de segurança Pública perdem a moral e a credibilidade da população além de poder chegar ao  cúmulo de policias expulsarem bandidos das favelas e criarem milícias para extorquirem seus moradores deixando o humilde cidadão na difícil decisão entre a cruz e a espada ( a policia corrupta ou os traficantes de drogas)?
Por que o povo tem tanta dificuldade em aceitar as UPPs e os polícias do Rio de Janeiro dentro das favelas?

Nota-se também nas atuais manifestações um número cada vez maior de policiais tirando suas insígnias do peito, prontos para agirem inconstitucionalmente, às vezes, até por ordem de seus superiores hierárquico já que sem identificação, fica difícil à corregedoria, ou ao judiciário, punir os infratores de direitos fundamentais.
Lamentavelmente, somos ainda uma república de bananas³, onde a ditadura foi embora, porém deixou um presente de grego para trás: uma polícia arcaica, corrupta que antes era comandada por ditadores de dura cerviz que, se tinham algo de bom, era o seu patriotismo agora, porém as policias são comandadas por políticos maquiavélicos, egoístas e corruptos que a fermentaram com o pior ingrediente possível: a corrupção.


Numa sociedade democrática de fato, os policiais devem ver-se, e ser vistos, como os principais defensores dos direitos humanos. De todos, incluindo os seus.
( Jorge da Silva )







 REFERÊNCIAS:
1- http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamburger_Kessel
2- Constituição federal, Art 3.
3- http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_das_Bananas