sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Cidadania as avessas


Esse texto me corroí:



As conseqüências da escravidão não atingiram apenas os negros. Do ponto de vista que aqui nos interessa - a formação do cidadão -, a escravidão afetou tanto o escravo como o senhor. Se o escravo não desenvolvia a consciência de seus direitos civis, o senhor tampouco o fazia. O senhor não admitia os direitos dos escravos e exigia privilégios para si próprio. Se um estava abaixo da lei, o outro se considerava acima. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogância de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. 

(CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. PG 53)



O que nós fazem:







O que nós somos:






PS.:

Sobre o paint horse vale um destaque:

Procurei a imagem no 'google' que mais 'fechava' com meu pensamento e essa era perfeita (praticamente simboliza o poder de uma família). Ademais,  tenho certa inclinação, paixão, gosto pessoal, por este 'tipo' de cavalo que acabei lendo todo o artigo no site de onde extraí a imagem e descobri, além do nome é claro, sua personalidade e características que, ao meu ver,  fecham ainda mais com as características do human being.

Observe:

"O paint horse é uma raça que ama a interação social e seus donos, calmo, confiável, conhecido por sua inteligência, um cavalo robusto e de boa disposição. 
Cada Paint Horse tem suas próprias marcações originais. Não há dois iguais. A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras.
Sim, há Paint totalmente branco. Há um padrão de cor, mas ela não é visível porque também é branca. Esses cavalos nascem brancos com olhos escuros."

Extraído de:

http://blog.brasilcowboy.com.br/mundo-country/paint-horse/#more-6855, acesso nesta data.

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