segunda-feira, 27 de maio de 2019

A dicotomia


Não eramos perfeitos, mas tínhamos arte, poesia, orgulho de ser quem somos.

" [...] Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será

Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será..." (Desgarrados, Barbará)






Agora, somo obrigados a ver o mundo caminhar para as aberrações. Sim, vemos a caridade, a piedade social, "migrar" (pertencer, ou ser defendido ) para a esquerda que é anti fé, anti Deus, anti religião, que diz que arte são as aberrações contemporâneas que ora vemos, vimos ou ouvimos (Ex.: funk lixão do rio, pintura abstrata contemporânea, etc). E, no outro lado, vemos, vimos e ouvimos o conservadorismo, as tradições, a fé, "migrar (pertencer, ou ser defendido) para a direita, que anda nas ruas enrolados na bandeira dos sionistas, dos americanos ou dos ingleses, pessoas que gritam: "liberdade" ao mesmo tempo que "salve nossos escravizadores".


Que tempos!


Que Deus tenha piedade de nós e puna os senhores desta inversão, que tenhamos sabedoria para cair em si, saber distinguir o bem do mal e assim uma sociedade livre, justa e solidaria.



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