quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Rato e a Ratoeira

No sermão pregado no domingo retrasado, o pregador  no esforço de incentivar-nos a prática de boas obras entre os homens, proferiu uma fábula, vejamos:


O Rato e a RatoeiraNuma planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher; ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico, lentilha, vinha, cevada e trigo. Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa, quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato. O velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou para comprar uma ratoeira. Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse: sua mulher está com muita febre e corre perigo.Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral:“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
Esse belo conto é sem dúvida uma ferramenta muito útil para transmitir o que nosso Senhor e Salvador disse:
"[...] Amarás a o teu próximo como a ti mesmo." (MT 22:39)




Este conto nós compele a fazer algo de bom. Nos alerta que o egoísmo e o egocentrismo, mais nos afetam do que nós ajudam. 
Alguns atribuem este conto a Esopo, antigo contador de fábulas  na Grécia. Não sei, se este conta deriva de Esopo e seus ensinamentos na Grécia antiga. Sei porém, que ele serviria muito bem como apelo e incentivo aos gregos para participar das assembleias na Ágora. Assim como também serve para incentivar o povo de nossa atual democracia a prestar manifestar-se politicamente  seja para seu próprio bem, ou para o de seus filhos ou das futuras gerações.







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