domingo, 30 de junho de 2013

Política Pão e Circo, do original Panen et circenses

O Brasil ganhou a copa das confederações no Brasil. Meus Parabéns bravo torcedor! Deves estar feliz agora.
Porém, meus sentimentos com esta vitória é de revolta e indignação. Infelizmente, ao longo destes meus  anos de vida, aprendi a desconfiar das coisas e das reais intenções das pessoas, e não confio neste resultado da copa como um fanático o faz. 
Incrivelmente esses jogadores com salário mensal maior que a renda da vida inteira de muitas pessoas ganharam, Por que será?
Foi um jogo incrível não é mesmo? Nem teve  típicas frases tais como:
 "O juiz ladrão roubou, o juiz não viu, o bandeirinha não viu, ele pensou ser falta (lance errado) etc..,
Por que será que estas organizações ( FIFA etc.) que comandam o  futebol, não autorizam o uso de equipamentos eletrônicos a fim de garantir um resultado mais justo no exercício do esporte?
Pela mesma razão que minha tinha jogava milhos para as galinhas todas as manhãs, pela mesma razão que ela deixava um ovo no ninho, assim as galinhas continuavam a colocar ovos sem desconfiarem que estavam roubando seus filhos.
Pela mesma razão que Nero jogava pompas e pães aos pobres, antes dos eventos esportivos do império Romano.
Esta razão chama-se 'panem et circenses', Pão e circo.
Infelizmente muitas pessoas viverão e morrerão sem nem ter ideia do que seja isso, infelizmente, muitos pessoas se aproveitarão dessas pessoas enquanto viverem. 
Contudo, felizmente algumas pessoas abrirão seus olhos durante a vida, através da educação. Estas, sonharão e lutarão por um mundo melhor, para min, para ti, para todos. 
Leia um artigo sobre a política do pão e circo:
A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.


Com a sua gradual expansão, o Império Romano tornou-se um estado rico, cosmopolita, e sua capital, Roma, tornou-se o centro de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época de seu auge. Isso fez naturalmente com que a cidade se expandisse, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Como acontece até hoje em qualquer parte do mundo, pessoas humildes e de poucas condições financeiras iam se acotovelando nas periferias de Roma, em habitações com conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que eram exploradas em empregos de muito trabalho braçal e pouco retorno financeiro.
Esses ingredientes, em qualquer sociedade são perfeitos para detonarem revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso, os imperadores optaram por uma solução paliativa, que envolvia a distribuição de cereais, e a promoção de vários eventos para entreter e distrair o povo dos problemas mais sérios na fundação da sociedade romana.
Assim, nos tempos de crise, em especial no tempo do Império, as autoridades acalmavam o povo com a a construção de enormes arenas, nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas debigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo. Outro costume dos imperadores era a distribuição de cereais mensalmente no Pórtico de Minucius. Basicamente, estes “presentes” ao povo romano garantia que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava consolidada.
Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano (para cada dia útil havia um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo em cada uma dessas férias romanas, tinham sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os festejos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.

Bibliografia:
DIAS, Anderson. Política do Pão e Circo. Disponível em http://www.parafrasear.net/2007/11/poltica-do-po-e-circo.html. Acesso em: 30 jun. 2013.

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